Minas Gerais receberá novas tecnologias para o controle de arboviroses como a dengue, chikungunya, zika e febre do Oroporuche, doenças transmitidas por mosquitos. Belo Horizonte e Contagem, cidades do estado, terão a implementação de estações disseminadoras de larvicidas, além da expansão do método Wolbachia e da borrifação residual intradomiciliar. Essas medidas fazem parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses 2024/2025, uma iniciativa do governo federal para conter o avanço dessas doenças.
Em 2024, o estado de Minas Gerais registrou quase 1,7 milhão de casos prováveis de dengue e 1.121 mortes, destacando-se entre as regiões mais afetadas do Brasil. O coeficiente de incidência de dengue em Minas foi o segundo mais alto do país, ficando atrás apenas do Distrito Federal. Além disso, nas primeiras semanas de 2025, o estado também registrou alta nos casos de chikungunya, com a concentração de 76,3% dos casos nos cinco estados mais afetados.
A mudança no padrão de circulação do vírus da dengue, com o aumento do sorotipo 3, é motivo de preocupação. O sorotipo 3 não circulava de forma predominante no Brasil desde 2008 e, segundo autoridades de saúde, muitas pessoas ainda estão suscetíveis a essa variante do vírus. A situação tem gerado alerta nas autoridades sanitárias, que reforçam a necessidade de monitoramento constante para evitar novos surtos e complicações para a saúde pública.