O Produto Interno Bruto (PIB) do México cresceu 1,3% em 2024, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi). Esse crescimento, no entanto, representa apenas um terço da expansão registrada em 2023, que foi superior a 3,2%. A desaceleração foi especialmente evidente no último trimestre do ano, quando houve uma queda de 0,6% nas atividades econômicas, a primeira desde o terceiro trimestre de 2021.
Embora o crescimento anual de 1,3% tenha ficado abaixo da previsão do Ministério da Fazenda, que esperava um aumento entre 1,5% e 2,5%, o desempenho também surpreendeu negativamente especialistas do Banco do México, que projetavam uma alta de pelo menos 1,6%. O setor agrícola foi o mais impactado, com uma queda de 8,9% no último trimestre e uma redução de 2,2% no ano. Além disso, o setor secundário registrou uma diminuição de 1,2% no último trimestre.
Apesar do fraco desempenho do PIB, o México obteve um resultado positivo na taxa de desemprego, que caiu para seu nível mais baixo desde 2005. A presidente do país, Claudia Sheinbaum, destacou essa redução como um grande avanço, ressaltando que o México é atualmente o país com a menor taxa de desemprego do mundo. A recuperação parcial da economia foi impactada por fatores externos e climáticos, como os furacões Helene e Milton, além da greve na Boeing.