Em julho de 2024, na Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, um meteorito atingiu a calçada de uma casa logo após o morador, Joe Velaidum, ter parado para pegar uma coleira perdida. O momento foi capturado por uma câmera Ring de campainha, que registrou a chegada do meteorito com som, o que é uma raridade em eventos desse tipo. A gravação revelou que, caso Velaidum tivesse ficado no local por mais alguns minutos, ele poderia ter sido atingido e possivelmente morto pelo meteoro.
O objeto foi analisado por cientistas da Universidade de Alberta, que confirmaram que se tratava de uma rocha espacial. O meteorito foi catalogado como parte da coleção da universidade e, além de sua importância científica, o evento gerou uma série de coincidências, como o fato de o meteorito ser a primeira queda confirmada na Ilha do Príncipe Eduardo e o professor Herd, responsável pela análise, ter visitado a região logo após o incidente.
Meteoritos, como o de Charlottetown, são considerados comuns, mas seu valor científico é significativo, pois oferecem insights sobre o universo. A análise do meteorito pode revelar informações sobre a formação do sistema solar, além de ajudar na compreensão das rochas que viajaram pelo espaço por milhões de anos. Cientistas alertam, no entanto, que é preciso cautela ao identificar meteoritos, pois materiais terrestres, como a escória, podem ser facilmente confundidos com rochas espaciais.