A Meta anunciou que manterá o programa de checagem de fatos no Brasil, embora tenha indicado que a implementação de um modelo de notas comunitárias para denunciar desinformação será restrita inicialmente aos Estados Unidos. A empresa destacou que essas ações visam garantir maior liberdade de expressão, mantendo seu compromisso com os direitos humanos, a dignidade e a igualdade. A Meta também fez alterações em sua política de combate ao discurso de ódio, com o objetivo de ampliar esse espaço, mas a AGU expressou preocupações sobre possíveis violações da legislação brasileira e princípios constitucionais.
Em resposta a essas mudanças, o governo brasileiro convocou uma audiência pública para discutir os impactos da nova política, que contará com representantes de vários ministérios, além de especialistas e agências de checagem de fatos. A AGU demonstrou apreensão, apontando que as alterações poderiam comprometer os direitos fundamentais e a soberania nacional. A resposta da Meta, no entanto, não foi suficiente para apaziguar as autoridades brasileiras, que continuam vigilantes quanto às mudanças nas plataformas digitais.
Simultaneamente, a Comissão Europeia está revisando investigações contra grandes empresas de tecnologia, incluindo a Meta, no âmbito da Lei de Mercados Digitais da União Europeia. A revisão suspende temporariamente decisões e multas, além de modificar o curso das investigações. Apesar dos pedidos de intervenção de empresas como a Meta junto ao governo dos EUA, os legisladores europeus insistem que as investigações devam prosseguir sem concessões diplomáticas, reforçando a importância de uma regulação rigorosa para as redes sociais.