A Meta, controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, firmou um acordo no valor de US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) para encerrar um processo movido por um ex-presidente dos Estados Unidos. A negociação ocorreu após a Meta ter suspendido as contas do político em 2021, devido a declarações sem provas sobre fraude nas eleições de 2020. A suspensão aconteceu no contexto da invasão do Capitólio por seus apoiadores, e o processo envolvia o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, além da empresa.
Do total acordado, US$ 22 milhões serão destinados à biblioteca presidencial, enquanto o restante cobrirá custos legais e pagamentos a outras partes envolvidas no processo. A Meta não admitiu irregularidades como parte do acordo. As negociações para a resolução começaram após um encontro entre Zuckerberg e o ex-presidente em 2024, e continuaram com uma mediação em janeiro de 2025.
A senadora Elizabeth Warren criticou o acordo, sugerindo que ele poderia incentivar práticas corruptas entre empresas. A negociação vem em um momento em que a Meta também anunciou mudanças em suas políticas de moderação de conteúdo, incluindo o fim do sistema de verificação de fatos e a suspensão de restrições a publicações em suas plataformas.