O CEO do Grupo Meta anunciou a descontinuação do serviço de checagem de fatos em plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, justificando a medida com a defesa da liberdade de expressão. A decisão gerou repercussão, especialmente no Brasil, onde o Ministério Público Federal exigiu esclarecimentos sobre o impacto dessa mudança. Além das implicações políticas e sociais, o texto discute os efeitos econômicos e profissionais dessa decisão para aqueles que dependem exclusivamente dessas plataformas para sua renda.
A dependência de plataformas digitais tem se tornado uma característica marcante de algumas profissões atuais, como influenciadores, youtubers e motoristas de aplicativos. Entretanto, essa dependência cria uma vulnerabilidade, pois mudanças nas regras ou algoritmos dessas plataformas podem afetar de maneira irreversível a carreira de muitos profissionais. Em contrapartida, profissões mais tradicionais, como médicos e engenheiros, têm maior autonomia e estabilidade, já que sua expertise não está atrelada a ferramentas específicas.
O autor sugere que a principal lição desse cenário é a busca pela independência profissional, através da diversificação das competências e da adaptação a diferentes tecnologias e plataformas. Ele recomenda que os profissionais adotem uma identidade mais ampla e evitem se limitar a um único nicho, como o de influenciador ou criador de conteúdo, buscando desenvolver habilidades aplicáveis em diversos contextos. Essa abordagem visa aumentar a segurança e reduzir os riscos associados à dependência das plataformas digitais.