Na quinta-feira (9), a Meta anunciou mudanças em suas diretrizes, permitindo a publicação de conteúdos que antes eram considerados como discurso de ódio nas suas plataformas, como Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp. A nova política flexibiliza a proibição sobre alegações de doenças mentais, anormalidade de gênero e orientação sexual, e sobre exclusões baseadas em sexo ou gênero em espaços restritos como banheiros e esportes. Apesar disso, a Meta continuará a remover conteúdos desumanizantes, que aleguem moralidade ou criminalidade grave, ou que sejam caluniosos.
Essa decisão gerou reação no Brasil, onde a Advocacia Geral da União afirmou que o país tomará medidas caso as mudanças violarem a legislação nacional ou a democracia. Preocupado com as novas regras, o presidente Lula agendou uma reunião com ministros para discutir o impacto da alteração nas diretrizes. O encontro está marcado para esta sexta-feira (10).
As alterações na política da Meta têm gerado um debate global sobre a liberdade de expressão, direitos individuais e a regulamentação de conteúdos nas redes sociais. A medida pode afetar significativamente a forma como conteúdos relacionados a questões sensíveis são tratados nas plataformas, e ainda está sendo acompanhada de perto por autoridades governamentais e defensores dos direitos humanos.