A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, anunciou que irá adotar um sistema semelhante ao do X (anteriormente conhecido como Twitter), de propriedade de Elon Musk. Esse novo modelo permitirá que os próprios usuários adicionem correções aos conteúdos postados no Instagram e Facebook, o que foi saudado por Musk como uma medida positiva. A decisão de abandonar a checagem de fatos centralizada nas plataformas foi apoiada por Musk e por Linda Yaccarino, CEO do X, que ressaltaram a importância de um processo mais democrático e descentralizado para a moderação de conteúdo.
Zuckerberg também se posicionou contra a censura e criticou a crescente regulação na Europa e na América Latina, sugerindo que isso prejudica a inovação. Em suas declarações, mencionou ainda a parceria com Donald Trump, com quem pretende colaborar na defesa das empresas americanas contra regulamentações que ele considera prejudiciais. A medida de acabar com a checagem de fatos foi anunciada enquanto a Meta se prepara para novas alianças políticas, incluindo a entrada de Dana White, do UFC, no conselho da empresa.
A postura de Zuckerberg se alinha com outras críticas feitas a instituições, como o Supremo Tribunal Federal no Brasil, que recentemente envolveu plataformas digitais em discussões sobre a responsabilidade por conteúdos postados. A Meta e o X, ambas criticando a censura e as leis mais rigorosas, também enfrentaram desafios judiciais, como a suspensão do X no Brasil em 2024. A questão da responsabilidade das plataformas sobre conteúdos postados por usuários segue sendo debatida no país, com o STF considerando ajustes no Marco Civil da Internet.