A Marinha do Brasil retomou nesta quinta-feira (9) as operações de busca e resgate das vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta o Maranhão ao Tocantins. O acidente, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, resultou na queda de 18 pessoas no rio. Até o momento, 14 delas foram encontradas, enquanto três permanecem desaparecidas. As buscas, que haviam sido suspensas devido à abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, foram retomadas após o Consórcio Estreito Energia afirmar que a vazão das águas poderia ser controlada temporariamente, permitindo a continuidade dos trabalhos.
A operação de resgate envolve uma equipe especializada composta por 64 mergulhadores, drones e equipamentos avançados de segurança. Além da busca pelas vítimas, o acidente levanta preocupações ambientais devido à queda de caminhões transportando ácido sulfúrico e agrotóxicos no rio. Apesar de análises iniciais da água não detectarem contaminação imediata, autoridades alertam sobre o potencial risco de vazamentos. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o Ibama acompanham a situação de perto e solicitaram planos de emergência às empresas responsáveis pelos produtos perigosos.
O caso segue mobilizando esforços significativos para garantir a segurança ambiental e apoiar as famílias das vítimas. As autoridades destacam que o controle das condições do rio é essencial para mitigar riscos e evitar possíveis desastres ecológicos. Enquanto isso, a operação de resgate continua sendo tratada como prioridade, com ações coordenadas para localizar os desaparecidos e avaliar os impactos do colapso da ponte.