Equipes de resgate subaquático estão enfrentando grandes desafios para localizar vítimas de um acidente aéreo ocorrido em Washington D.C., onde um avião com 64 passageiros e um helicóptero militar se colidiram. A aeronave encontra-se a poucos metros da água, mas as condições de lama intensa e visibilidade quase nula dificultam o trabalho dos mergulhadores. A busca, que tem ocorrido de forma tátil, sem visibilidade, exige extrema cautela, pois a fuselagem está bastante danificada e pode oferecer novos obstáculos a cada movimento.
Apesar de o local ser raso, a lama e a dificuldade de visualização tornam o processo de recuperação das vítimas muito arriscado. Já foram recuperados vários corpos, mas pelo menos 14 pessoas continuam desaparecidas. Especialistas alertam sobre os riscos adicionais, como contaminação por combustível e outros detritos no local. As equipes de resgate têm de tomar cuidados redobrados para evitar ferimentos e complicações durante a operação, que ocorre em um ambiente extremamente adverso.
Outro desafio é a questão dos cintos de segurança do avião, que são de modelo simples e não possuem alças de ombro. Isso pode significar que as vítimas podem não estar mais em seus assentos, o que torna a busca ainda mais difícil e imprecisa. As condições precárias e os perigos constantes fazem com que o resgate exija não só habilidade técnica, mas também uma grande dose de paciência e cuidado por parte dos socorristas.