O mercado financeiro iniciou o último pregão de janeiro com oscilações no dólar e no índice acionário Ibovespa, refletindo as expectativas sobre os dados econômicos. O dólar apresentou leve alta de 0,25%, cotado a R$ 5,8667, após registrar queda de 0,24% no dia anterior. No Brasil, a taxa de desemprego teve leve redução, ficando em 6,2% no quarto trimestre de 2024, o que representa a menor taxa anual desde o início da série histórica, em 2012. O mercado também acompanha a divulgação de indicadores de inflação nos Estados Unidos, especialmente o índice de preços PCE, usado pelo Federal Reserve (Fed) para suas decisões sobre as taxas de juros.
A economia global continua sendo influenciada pelas políticas monetárias e pelas declarações de autoridades políticas. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic para 13,25% ao ano, em resposta ao aumento da inflação. Espera-se que o Copom mantenha um ritmo de ajustes na Selic, dependendo da evolução da inflação nos próximos meses. Nos Estados Unidos, o Fed manteve as taxas de juros entre 4,25% e 4,50%, mas reforçou a postura cautelosa devido a uma inflação ainda elevada e ao mercado de trabalho aquecido. A expectativa é de que o Banco Central dos EUA continue atento às mudanças políticas, especialmente em relação a possíveis aumentos nas tarifas de importação durante a gestão do novo presidente.
Além dos números econômicos, o cenário político também influencia as movimentações nos mercados. As falas do presidente brasileiro sobre a economia, os juros e os preços do diesel continuam a gerar reações, enquanto o mercado segue acompanhando as decisões do Fed e as ações do governo americano. O Ibovespa, que subiu 2,82% no dia anterior, refletiu uma recuperação após um 2024 desafiador, com altas e quedas no dólar e nas ações, principalmente devido à incerteza sobre as políticas econômicas internas e externas.