O mercado financeiro brasileiro inicia o pregão de 2025 com atenção voltada ao desempenho do Ibovespa e à oscilação do dólar, após um 2024 marcado por um ano difícil para o principal índice da bolsa brasileira, que registrou uma queda de 10,36%. A leve alta de 0,01% no último pregão de 2024 foi sustentada principalmente pelas ações de Petrobras e Vale. O cenário foi pressionado por fatores como incertezas fiscais no Brasil, juros elevados nos Estados Unidos e desafios econômicos da China, além da volatilidade no câmbio.
Nos Estados Unidos, o desempenho negativo das bolsas também foi notável, com o S&P 500, Nasdaq e Dow Jones encerrando o ano em queda. A falta de liquidez nos mercados e o aumento nos rendimentos dos Treasuries impactaram negativamente os índices. O início de 2025 traz um ambiente de cautela, com investidores atentos às perspectivas econômicas globais. Entre os eventos de destaque para o Brasil, estão a divulgação do PMI da indústria de dezembro e o fluxo cambial semanal, enquanto os Estados Unidos reportam dados sobre o auxílio-desemprego e os gastos com construção.
No cenário internacional, o presidente da China anunciou que o PIB do país deve ultrapassar 130 trilhões de iuanes em 2024, com expectativas de políticas de estímulo para 2025, apesar de desafios como a crise imobiliária. Em relação à economia interna, o Brasil também implementou novas regras para classificar grandes contribuintes, incluindo pessoas físicas com rendimentos superiores a R$ 15 milhões. Além disso, o Ministério da Fazenda anunciou a liberação de licenças para o mercado de apostas, o que deve gerar uma arrecadação significativa ao longo do ano.