O mercado financeiro brasileiro teve um dia de alívio, com a bolsa de valores registrando uma alta de quase 2%, alcançando o maior nível em um mês e meio. O índice Ibovespa fechou aos 124.861 pontos, impulsionado principalmente pelas ações de petroleiras, mineradoras e empresas ligadas ao consumo. O dólar, que operou perto da estabilidade ao longo do dia, caiu pela sexta vez consecutiva, encerrando a sessão com uma leve queda de 0,1%.
O otimismo no mercado também foi refletido na queda do dólar comercial, que terminou o dia a R$ 5,912, o menor valor desde 26 de novembro. A moeda norte-americana teve um início de sessão mais volátil, mas estabilizou-se ao longo da negociação, com a queda sendo atribuída a fatores externos, especialmente a turbulência nos mercados de ações dos Estados Unidos. A divulgação de inovações tecnológicas no setor de inteligência artificial provocou perdas nas bolsas norte-americanas, com o índice Nasdaq caindo 3,07%.
O impacto da instabilidade nos mercados norte-americanos fez com que investidores buscassem a segurança dos títulos do Tesouro dos EUA, o que resultou na redução das taxas de longo prazo dos papéis. Esse movimento global contribuiu para a queda do dólar em diversas partes do mundo, influenciando também o mercado cambial brasileiro. As perspectivas para 2025 seguem otimistas, com a bolsa brasileira acumulando uma valorização de 3,8% até o momento.