O mercado financeiro está atento à divulgação do novo Boletim Focus, que traz as previsões dos economistas sobre a economia brasileira. Este documento será publicado após a divulgação do IPCA, que indicou uma inflação de 4,83% para 2024, acima do teto da meta de 4,5%. A inflação de 2023, com a aceleração nos preços ao longo do ano, marca a oitava vez desde 1999 que o Brasil não cumpre a meta estabelecida pelo Banco Central. Internacionalmente, os Estados Unidos devem divulgar importantes dados econômicos, como o Índice de Tendência de Emprego e as Expectativas de Inflação ao Consumidor, que devem influenciar os mercados.
No cenário político e econômico interno, o governo brasileiro tem se preparado para implementar novas medidas fiscais, após a aprovação do Orçamento de 2025. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo está considerando ajustes fiscais mais robustos, incluindo cortes de despesas e aumento da arrecadação, focando principalmente em áreas de alto custo. Além disso, um aumento significativo das emendas parlamentares tem destinado grande parte dos orçamentos dos ministérios, como o Ministério do Esporte, que teve 74% de sua verba alocada por emendas.
Por fim, o Brasil também se prepara para o reajuste dos benefícios do INSS, que ocorrerá a partir de fevereiro de 2025, com um aumento de 4,77% no teto dos benefícios. As discussões sobre emendas em universidades, a retomada da adesão à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) e a continuidade de tensões políticas internas também estão em pauta, com o governo buscando ajustar e promover políticas para melhorar a economia e a imagem internacional do Brasil.