O dólar apresentou queda moderada nesta terça-feira, influenciado pela desvalorização da moeda americana no exterior e pela alta das moedas europeias, em linha com dados de inflação e desemprego na zona do euro dentro das expectativas do mercado. Essa movimentação também impactou a curva de juros futuros no Brasil, que recuou diante dos ajustes dos investidores. No mercado interno, a arrecadação federal de novembro e a entrevista do ministro da Fazenda estão entre os destaques, com expectativa de novas discussões sobre medidas de controle fiscal.
No cenário doméstico, além dos números da arrecadação, o mercado aguarda definições sobre o pacote fiscal e a regulamentação de medidas anunciadas pelo governo. O ministro da Casa Civil destacou a preparação de portarias e decretos necessários, além de uma reunião ministerial para avaliação das políticas do governo. Dados econômicos também chamaram atenção: o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 1,23% em novembro, enquanto o IGP-DI registrou alta de 6,86% no acumulado de 2024, superando as previsões.
Externamente, a leve queda do dólar foi limitada pela alta dos juros dos Treasuries e pelas expectativas em torno de discursos de dirigentes do Federal Reserve e dados econômicos dos EUA, como o PMI de serviços e o relatório de abertura de vagas Jolts. Apesar do otimismo moderado, o mercado segue atento aos próximos passos da política monetária americana e possíveis declarações que possam impactar o comércio global.