O noticiário corporativo dominou os negócios na Bolsa brasileira na manhã desta quarta-feira, 29, com destaque para a mineradora Vale, que anunciou a maior produção de minério de ferro desde 2018, apesar da queda nas vendas e na produção do quarto trimestre. A ação da empresa subiu apenas 0,02% no início do pregão. Em contraste, os papéis da Petrobras apresentaram quedas, influenciados pela baixa nos preços do petróleo e pela expectativa de um possível aumento no preço do diesel, tema sensível no cenário político e econômico atual.
O Índice Bovespa fechou o dia anterior com uma queda de 0,65%, após registrar uma alta significativa no início da semana, quando superou a marca dos 125 mil pontos. A situação reflete a reação do mercado a um cenário de aversão ao risco internacional, embora o Itaú BBA observe que o movimento não pode ser considerado uma tendência de alta consolidada. O Ibovespa segue em queda no começo do dia, mas continua a mostrar certa resiliência.
A agenda do dia está centrada nas reuniões sobre as taxas de juros. O Federal Reserve deve manter a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, enquanto o Banco Central brasileiro deve elevar a Selic de 12,25% para 13,25%, conforme sinalizado anteriormente. O foco dos investidores estará na comunicação do Copom, que poderá fornecer pistas sobre as próximas decisões de política monetária, especialmente sob a nova gestão de Gabriel Galípolo.