A mentira é uma prática comum entre os seres humanos, muitas vezes usada para evitar constrangimentos, proteger os outros ou esconder aspectos pessoais. No entanto, quando a mentira se torna recorrente e difícil de controlar, pode se transformar em um comportamento compulsivo, conhecido como mentira patológica ou mitomania. Nesse estágio, a pessoa pode comprometer suas relações interpessoais e até ser diagnosticada com distúrbios de personalidade.
Pessoas com esse transtorno tendem a criar histórias fantasiosas sobre relacionamentos ou experiências, muitas vezes publicando imagens idealizadas nas redes sociais para criar uma imagem perfeita. Entretanto, elas apresentam dificuldades em manter a coerência nas narrativas, com contradições e lacunas em seus discursos. Além disso, suas expressões faciais e o tom emocional frequentemente não correspondem ao conteúdo verbal, o que pode gerar desconfiança em quem as ouve.
Para identificar mentirosos compulsivos, é preciso estar atento a alguns sinais, como a falta de contato visual ou gestos nervosos, que indicam desconforto e insegurança. Além disso, eles podem apresentar uma mudança nos padrões de fala, optando por respostas mais longas ou confusas. Mesmo com esses indicadores, identificar uma mentira patológica não é fácil, pois esses indivíduos podem simular até sintomas de doenças para esconder suas falsidades.