Neste domingo, 26 de janeiro, um ato simbólico foi realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, para lembrar as 272 vítimas do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, ocorrido há seis anos. O toque de uma sirene às 12h28, hora exata em que a tragédia teve início, teve como objetivo refletir sobre a falta de alerta naquele momento e denunciar a impunidade. A ação, promovida pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, também enfatizou o compromisso com a prevenção de desastres similares no futuro.
O evento incluiu uma série de atividades culturais e de conscientização, como a distribuição de sementes de girassóis, plantio de mudas e intervenções artísticas com crianças. O objetivo foi não apenas honrar a memória das vítimas, mas também ressaltar as consequências da tragédia, que afetou não apenas as famílias das vítimas, mas também o meio ambiente e as comunidades locais. A água foi contaminada, e diversas famílias perderam suas fontes de sustento, como a agricultura e a pesca.
A presidente do instituto e outros participantes do ato destacaram a importância de não deixar que o ocorrido seja esquecido. Segundo eles, o esquecimento das tragédias passadas facilita a repetição de tais eventos. Durante o ato, também foram recolhidas assinaturas para um manifesto que exige justiça e a aceleração dos processos relacionados ao rompimento da barragem, com o objetivo de garantir que as vítimas tenham seus direitos respeitados e que a tragédia não se repita.