Nos primeiros dias de seu mandato, o presidente Donald Trump adotou uma série de ações executivas que afetaram diretamente o fluxo de imigração para os Estados Unidos. Entre as medidas adotadas, destacam-se o cancelamento de voos de refugiados, o envio de tropas adicionais para a fronteira com o México, e a autorização para que autoridades federais realizem prisões próximas a escolas e igrejas. Além disso, foi expedida uma permissão para a deportação rápida de imigrantes indocumentados, sem a necessidade de uma audiência judicial.
A medida provocou um aumento no número de imigrantes que tentavam entrar nos EUA, principalmente provenientes do México, Haiti, Venezuela e América Central. Muitos imigrantes chegaram à fronteira acreditando que poderiam cruzar para os Estados Unidos, apenas para se depararem com o cancelamento dos agendamentos no aplicativo CBP One, usado para facilitar o processo de solicitação de asilo. No entanto, as deportações continuaram estáveis, com cerca de 150 pessoas sendo deportadas diariamente, mantendo as taxas observadas durante o governo anterior.
Além disso, novas diretrizes foram emitidas pelo Departamento de Segurança Interna, permitindo que agências de aplicação da lei, como o FBI e o Departamento de Justiça, investiguem e prendam imigrantes ilegais. No campo político, o governador do Texas solicitou reembolso ao governo federal pelos gastos do estado na proteção da fronteira, enquanto Trump manteve conversas com autoridades estrangeiras para reforçar a cooperação em questões de imigração e segurança.