O governo de Donald Trump tem adotado medidas rigorosas contra a imigração ilegal nos Estados Unidos, gerando apreensão entre imigrantes, especialmente aqueles em situação irregular. Com promessas de deportações em massa, o presidente dos EUA reforçou a vigilância nas fronteiras e a realização de operações de fiscalização, o que tem gerado medo entre a comunidade brasileira. Estima-se que 230 mil brasileiros vivam ilegalmente no país, muitos dos quais, como Rafaela e Sofia, enfrentam o dilema da incerteza quanto ao seu futuro. A pressão sobre os imigrantes aumentou com a promessa de deportações aceleradas e a flexibilização de restrições para prisão de imigrantes em locais como hospitais e escolas.
O medo gerado pelas recentes ações de fiscalização tem afetado a vida de muitos brasileiros, que, apesar de estarem em busca de uma vida melhor, se veem agora vulneráveis a políticas de deportação. A história de Rafaela, por exemplo, revela a luta de uma imigrante que, após enfrentar um relacionamento abusivo e desafios legais, ainda vive com a incerteza de ser deportada. A brasileira, que foi aprovada para estudar em uma universidade dos EUA, viu seu visto de estudante perder validade, o que a colocou em uma situação delicada, mesmo após o apoio de um programa para vítimas de violência doméstica. Por outro lado, Sofia, que tem uma filha americana, se preocupa com o impacto das políticas de Trump em sua família, especialmente em relação à sua filha, caso seja deportada.
Flávia Braga, uma brasileira que vive há mais de 25 anos nos EUA, tem tentado apoiar outros imigrantes através de uma rede de solidariedade, fornecendo roupas e itens essenciais para recém-chegados. Ela compartilha a visão de que, embora as ações de Trump possam ser economicamente inviáveis, o medo causado pela retórica do presidente está afetando profundamente os imigrantes. Mesmo com a incerteza, ela aconselha que as pessoas não entrem em pânico, mantendo a esperança de que seus sonhos ainda possam ser realizados.
