Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, sofreu um aneurisma durante a gravidez e teve a morte cerebral decretada no dia 1º de janeiro de 2025. Ela foi internada na Santa Casa de Rondonópolis, onde os médicos tentaram controlar a pressão intracraniana e realizaram cirurgias para salvar sua vida. Apesar dos esforços, Joyce evoluiu com sinais de herniação cerebral, levando à constatação da morte encefálica. Mesmo em coma, ela permanece conectada a aparelhos, com o objetivo de garantir que o bebê consiga nascer no momento adequado.
Durante o tratamento, Joyce foi acompanhada por uma equipe médica especializada, que incluiu neurocirurgiões e profissionais da terapia intensiva. Exames como arteriografia cerebral foram realizados para avaliar a gravidade da condição. Apesar de todos os procedimentos, a situação de Joyce piorou e a morte encefálica foi confirmada. A Central Estadual de Transplantes acompanha o caso e orienta a família sobre as possíveis consequências, incluindo a doação de órgãos, embora ainda não tenha sido discutida essa possibilidade.
A família de Joyce enfrenta um momento de grande sofrimento, com o marido João Matheus Silva expressando a dificuldade de lidar com a situação. Além da dor emocional, a família busca recursos financeiros para enviar o corpo de Joyce para sua cidade natal após o nascimento do bebê. Os médicos continuam trabalhando para garantir que a gestação seja levada até o término, mas não há previsão para o parto.