O médico nutrólogo, condenado por violência sexual contra ex-pacientes, enfrenta novas acusações feitas por sua esposa. A vítima relatou que os abusos começaram durante as visitas ao presídio onde o médico cumpre pena, sendo forçada a realizar atos sexuais durante as visitas íntimas. Após ser beneficiado com uma saída temporária no período de Natal, os relatos de violência sexual e psicológica se intensificaram, com a esposa alegando que ele a obrigava a manter relações sexuais contra sua vontade.
Em resposta às novas denúncias, a Justiça determinou que o médico retornasse ao regime fechado de forma temporária, devido à suspeita de que ele tenha cometido um novo delito durante a saída temporária. Enquanto isso, investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, e a vítima solicitou medidas protetivas. Exames periciais também estão sendo realizados para apoiar o processo. O médico, que já cumpria uma pena de 24 anos de prisão, continua a ser investigado.
O médico já havia sido condenado por abusos sexuais cometidos entre 1997 e 2020, envolvendo pacientes em seu consultório. A condenação foi ampliada após o Tribunal de Justiça de São Paulo, e o médico permanece sob investigação tanto pelos crimes cometidos contra suas vítimas quanto pelas novas acusações feitas por sua esposa. A suspensão de sua licença profissional foi determinada pelo Conselho Regional de Medicina em 2021.