Mediadores internacionais entregaram um esboço final de um acordo de cessar-fogo para Israel e o Hamas, com o objetivo de encerrar a guerra em Gaza. A proposta inclui a libertação de reféns e uma interrupção imediata dos combates, com garantias de segurança para Israel e aumento da assistência humanitária aos palestinos. As negociações, que envolveram enviados dos presidentes dos EUA, Joe Biden e Donald Trump, ocorreram em Doha, onde os detalhes finais estavam sendo discutidos. Uma nova rodada de conversas está marcada para a manhã seguinte, com o apoio de autoridades dos Estados Unidos, Catar e Egito.
Embora as partes envolvidas ainda não tenham confirmado a conclusão do acordo, representantes de ambos os lados indicaram que o processo estava avançado. A proposta sugere a libertação de até 33 reféns como parte do entendimento. O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, e o secretário de Estado Antony Blinken, manifestaram otimismo quanto à possibilidade de um acordo final, destacando a cooperação entre os líderes internacionais para garantir a implementação do acordo.
Além de definir a libertação de reféns, as negociações também tratam da cessação das hostilidades e das condições para a reconstrução de Gaza. No entanto, a questão do fim definitivo da guerra e as divergências sobre a retirada israelense de Gaza ainda representam pontos de tensão nas conversas. Autoridades israelenses e palestinas expressaram cautela, mas reconheceram os avanços significativos rumo a um possível acordo de paz duradouro.