Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou que não utilizará mais agências de checagem de fatos para validar o conteúdo publicado no Facebook e Instagram. Essa decisão é vista por muitos como uma resposta ao cenário político, especialmente com a mudança de governo nos Estados Unidos. Para críticos, as agências de checagem de fato funcionavam como uma espécie de “Ministério da Verdade”, impondo uma visão de mundo específica com viés ideológico, dado que, segundo estudos, as equipes dessas agências eram compostas majoritariamente por indivíduos de esquerda.
Os defensores da medida argumentam que as agências de checagem frequentemente censuravam postagens que criticavam políticos e figuras de esquerda, enquanto permitiam ataques a opositores sem restrições. Durante momentos críticos, como a pandemia e o período eleitoral, as redes sociais se tornaram um campo de batalha para debates sobre o que deveria ser considerado “fato” ou “opinião”, e muitos observaram que o limite entre fake news e liberdade de expressão foi frequentemente borrado, afetando a credibilidade do processo.
Com a decisão de Zuckerberg, ganha-se a liberdade de expressão, que, para alguns, estava comprometida pelos controles excessivos das agências de checagem. Embora isso possa prejudicar as empresas contratadas para a verificação de fatos, é também um revés para políticos e autoridades que desejam limitar críticas e questionamentos nas redes sociais. A medida é vista como um passo em direção a uma maior abertura para o debate, mesmo que isso envolva opiniões impopulares ou desconfortáveis.