O ex-deputado Mario Frias, em uma declaração publicada no X (antigo Twitter), criticou o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, recentemente indicado ao Oscar, chamando-o de uma “desinformação comunista” que estaria prejudicando a cultura nacional. Segundo Frias, o longa dirigido por Walter Salles não é uma obra de arte, mas uma técnica de manipulação psicológica. Ele defendeu que a cultura nacional deve estar vinculada à verdade e ao bem, e não à propaganda ideológica.
A película “Ainda Estou Aqui” é baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva e se passa durante a ditadura militar no Brasil, acompanhando a busca de uma mulher, Eunice, por seu marido, que desapareceu sem deixar rastros após ser levado pelos militares. O filme recebeu três indicações ao Oscar na 97ª edição, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres sendo indicada por sua atuação.
O governo federal, através do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros representantes, comemorou as indicações do filme como uma grande conquista para o cinema nacional. A ministra Margareth Menezes também parabenizou a equipe do filme, destacando as indicações como um presente para o Brasil. Apesar da celebração oficial, a crítica de Frias gerou um debate sobre o impacto cultural do filme e sua relação com a política brasileira.