A Marinha dos Estados Unidos tem enfrentado uma crescente ameaça de mísseis e drones lançados pelos houthis, que controlam o Iémen desde 2014. Desde o início dos ataques, a Marinha gastou cerca de US$ 1 bilhão em operações para neutralizar esses mísseis, incluindo o disparo de centenas de mísseis de defesa como o SM-2, SM-6 e SM-3, além de tiros de canhões navais. O aumento da atividade dos houthis, especialmente contra embarcações associadas a Israel e seus aliados, tem gerado sérias interrupções no tráfego marítimo e impactado os custos de frete.
Os houthis têm intensificado suas ações, utilizando tecnologias avançadas como mísseis hipersônicos e drones, além de atacar navios comerciais, o que tem provocado um aumento nos custos operacionais e comerciais na região. A Marinha dos EUA, em parceria com as forças britânicas e israelenses, tem intensificado suas operações no mar Vermelho para enfrentar essa ameaça crescente e garantir a segurança do comércio internacional. Esses ataques afetam não só a segurança regional, mas também o comércio global, com o aumento dos custos de transporte marítimo.
O impacto econômico das operações também é significativo, com cada hora de voo de um F/A-18 Super Hornet custando cerca de US$ 30,4 mil. O secretário da Marinha dos EUA, preocupado com os altos custos, solicitou ao Congresso mais recursos financeiros para continuar enfrentando a crescente ameaça no mar Vermelho. A situação, que envolve questões de segurança e economia, continua a ser um desafio para as forças armadas americanas e seus aliados na região.