A Marinha do Brasil informou que decidiu prolongar as buscas pelas vítimas do colapso da ponte Juscelino Kubitschek, que une os estados de Tocantins e Maranhão. Até o momento, 14 corpos foram recuperados, mas três pessoas ainda estão desaparecidas. As operações de resgate incluem mergulhos em locais mais distantes da ponte, acompanhados pela correnteza do rio. A força-tarefa havia sido inicialmente prevista para ser concluída em 7 de janeiro, mas a situação foi alterada devido ao aumento do nível do reservatório da Usina Hidrelétrica de Estreito e as chuvas na região, que levaram à liberação de água pelas comportas da barragem.
Além disso, na quarta-feira (8), a base de operações dos mergulhadores foi deslocada para um local mais elevado, pois a área onde estava instalada corria risco de alagamento. A decisão de continuar os trabalhos foi tomada após a administração da usina informar que poderia controlar a vazão do reservatório por mais alguns dias, permitindo a continuidade das buscas. A situação será reavaliada periodicamente, com ajustes conforme a evolução do cenário climático e operacional.
A queda da ponte ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024 e, desde então, a Marinha vem realizando operações de resgate com apoio de diversas embarcações, drones e 64 mergulhadores especializados. Três caminhões que transportavam produtos químicos, incluindo defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, também caíram no rio, gerando preocupações sobre possíveis riscos de contaminação. No entanto, o Ministério do Meio Ambiente informou que, após análise de amostras coletadas entre os dias 24 e 29 de dezembro, não foi detectada contaminação significativa, embora persista o alerta em relação aos recipientes de material químico que ainda estão no fundo do rio.