A Marinha do Brasil confirmou, no último dia 22 de dezembro, a 12ª vítima fatal em decorrência do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins. A tragédia deixou ainda cinco pessoas desaparecidas, e as operações de resgate continuam com o auxílio de mergulhadores e equipamentos especializados. A ponte cedeu no momento em que pelo menos 10 veículos, incluindo caminhões com cargas perigosas, estavam sobre a estrutura. Apesar da queda de cargas como agrotóxicos e ácido sulfúrico, a análise da qualidade da água do Rio Tocantins, realizada pela ANA, indicou que não houve vazamento desses materiais.
O Ministério dos Transportes anunciou a contratação emergencial de uma empresa para reconstruir a ponte. O valor estimado da obra é de R$ 171,9 milhões, com prazo para conclusão até 22 de dezembro de 2025. O consórcio responsável pela reconstrução é formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada. A estrutura da ponte, inaugurada em 1961, já não atendia mais ao crescente tráfego de veículos e cargas, conforme relato do Ministério dos Transportes.
Além disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Federal iniciaram investigações para apurar as causas do acidente e a responsabilidade pelo colapso da ponte. O Dnit formou uma comissão que terá 120 dias para concluir a sindicância sobre os fatos. A tragédia, que gerou grande comoção, ainda está sendo investigada, enquanto as autoridades seguem com os esforços para localizar os desaparecidos e garantir a segurança da reconstrução da estrutura.