Na madrugada de domingo (19), centenas de manifestantes invadiram um tribunal de justiça na Coreia do Sul após a decisão judicial de prorrogar a detenção de um importante líder político. O ato ocorreu depois que o tribunal determinou a continuação da prisão, gerando confrontos com a polícia de choque que tentava controlar a situação. O incidente gerou grande tumulto, com os manifestantes quebrando janelas e invadindo o edifício, o que foi classificado pelas autoridades como um ataque inesperado.
Esse episódio se desenrolou após a prisão do político, que se tornou a primeira figura presidencial sul-coreana a ser detida enquanto estava em exercício do cargo. As acusações envolvem a declaração de lei marcial em dezembro, o que gerou uma crise política significativa no país. O prolongamento de sua detenção foi visto por seus apoiadores como uma medida excessiva, o que intensificou o descontentamento popular e gerou o protesto violento.
A polícia conseguiu restabelecer a ordem algumas horas após a invasão, com a prisão de 46 manifestantes e o compromisso de continuar as investigações para identificar outros envolvidos no ataque. O incidente reflete a crescente polarização política na Coreia do Sul, que continua a viver um período de instabilidade e tensão, à medida que o sistema judiciário e as forças de segurança tentam lidar com as manifestações e as consequências legais da crise.