O Escritório de Investigação de Corrupção da Coreia do Sul anunciou que o mandado de prisão contra o ex-presidente do país deve ser executado até segunda-feira (6). A ordem foi emitida por um tribunal sul-coreano no final de dezembro, e o cumprimento do mandado pode ser prorrogado, conforme as regulamentações locais. O chefe do órgão responsável pela investigação afirmou que uma equipe conjunta está trabalhando para garantir que o mandado seja cumprido dentro do prazo legal, que é de sete dias, salvo extensões.
O ex-presidente enfrenta acusações relacionadas à imposição de Lei Marcial em dezembro, que geraram uma crise política interna e afetaram a relação do país com aliados internacionais, como os Estados Unidos e países europeus. A decisão foi vista por muitos como um ato que colocou em risco a ordem constitucional, levando à sua suspensão do cargo por meio de um impeachment aprovado pelo parlamento. Embora o advogado do ex-presidente tenha defendido a legalidade de sua ação, alegando que a Lei Marcial foi aplicada para proteger a constituição, a investigação prossegue sob acusações de insurreição, um crime para o qual um presidente sul-coreano não possui imunidade.
Além disso, o governo de segurança do ex-presidente foi orientado a não interferir no processo de investigação, de acordo com fontes da agência Yonhap. O caso tem gerado grande repercussão no cenário político sul-coreano, com implicações significativas tanto para o futuro político interno quanto para as relações exteriores da Coreia do Sul.