Na terça-feira (28.jan.2025), a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, em conjunto com o Inea, iniciou uma vistoria para identificar a origem de uma grande mancha de óleo que apareceu na Baía de Guanabara. Segundo os técnicos envolvidos, o vazamento teria se originado do navio-sonda Atlantic Zonda, ancorado perto da praia de Boa Viagem, em Niterói (RJ). O incidente pode resultar em multas de até R$ 10 milhões devido ao crime ambiental, que inclui o agravante de não ter sido comunicado ao órgão competente.
O Inea já iniciou ações para dispersar a mancha de óleo, que é considerada de médio porte e já ameaça chegar à praia de Boa Viagem, prejudicando banhistas. O secretário estadual do Ambiente, Bernardo Rossi, destacou que, assim que tomou conhecimento do vazamento, determinou a mobilização de equipes para apurar a causa do incidente e tomar medidas rápidas para mitigar os impactos. A mobilização também envolveu o Plano de Área da Baía de Guanabara, que reúne diversas entidades e empresas da região.
Além do vazamento do navio-sonda, o Inea também localizou outros pontos de poluição na baía, incluindo um estaleiro e uma marina em Niterói e São Gonçalo. Esses locais também estão sendo autuados por irregularidades ambientais. O programa “De Olho no Mar”, criado para monitorar o transporte aquaviário e responder a incidentes de poluição, tem sido fundamental na fiscalização da área e já identificou várias infrações na região. As autoridades seguem monitorando a situação de perto, com a colaboração da Marinha do Brasil.