A mãe de um estudante de medicina morto por um policial militar em São Paulo, no dia 20 de novembro de 2024, enviou uma carta aberta ao governador do estado, pedindo a demissão de autoridades policiais envolvidas no episódio. No documento, Silvia Prado expressa seu lamento e indignação com a atuação da polícia e critica as lideranças da corporação, incluindo o secretário de segurança pública e o comandante-geral da PM, chamando as práticas policiais de cruéis e insustentáveis. A mãe denuncia a violência sistemática de abordagens policiais e exige uma mudança nas práticas, afirmando que seu filho foi vítima de uma ação desproporcional e covarde.
O caso envolveu a morte de Marco Aurélio Cárdenas Acosta, de 22 anos, após uma suposta resistência à abordagem policial em um hotel na zona Sul de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, durante o confronto, o estudante teria tentado pegar a arma de um dos policiais, o que teria levado ao disparo fatal. Todos os policiais envolvidos estavam equipados com câmeras corporais, e a situação segue sendo investigada. O incidente gerou protestos de familiares e movimentos sociais, que questionam as atitudes da PM em diversas ocorrências de violência.
Silvia, em sua carta, solicita uma postura mais firme do governo estadual, pedindo a demissão de oficiais da PM e uma desculpa pública pelo sofrimento de mães que enfrentam perdas similares. Ela também menciona outros casos recentes de mortes envolvendo policiais, como o de uma adolescente, e enfatiza a dor irreparável causada pela perda de um filho. A carta se conclui com um apelo por justiça e por uma postura mais responsável da polícia em suas operações, enquanto aguarda uma resposta das autoridades competentes.