O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez graves acusações contra o governo argentino durante um discurso realizado na segunda-feira (6). Ele alegou que o país vizinho estaria diretamente envolvido em planos violentos contra a Venezuela, especificamente com o intuito de atentarem contra a vida da vice-presidente Delcy Rodríguez. As declarações de Maduro foram baseadas em informações fornecidas por autoridades locais, incluindo o ministro da Justiça e Paz do Interior, Diosdado Cabello.
Além disso, Maduro mencionou a prisão de um militar argentino, Nahuel Agustín Gallo, ocorrida em 8 de dezembro de 2024, na Venezuela. O governo venezuelano afirmou que Gallo estaria participando de uma missão secreta, enquanto as autoridades argentinas exigem sua liberação, em um contexto de crescente tensão diplomática entre os dois países.
Em meio a esses acontecimentos, a Venezuela segue lidando com críticas internacionais sobre a detenção de Gallo, com a Argentina formalizando queixa junto ao Tribunal Penal Internacional (TPI). A situação adiciona complexidade à relação entre as nações, especialmente diante da recente crise política interna na Venezuela e das discussões sobre o reconhecimento de Nicolás Maduro como presidente.
