O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu a críticas do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de “fraco” e afirmou que ele não seria capaz de liderar a economia do país. Lula considerou as palavras de Kassab injustas e destacou a importância do trabalho de Haddad, que tem se dedicado a importantes pautas econômicas, como a PEC da Transição, o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária. Em relação a uma previsão de Kassab sobre sua reeleição, Lula afirmou ter rido, já que a eleição ocorrerá somente daqui a dois anos.
Além disso, o presidente comentou sobre a necessidade de uma reforma ministerial, com o objetivo de fortalecer sua base de apoio no Congresso. Lula mencionou que as mudanças visam atrair mais apoio de partidos do Centrão e que a reformulação pode ocorrer até fevereiro. Durante sua conversa com jornalistas, ele comparou a troca de ministros à substituição de jogadores em um time de futebol, ressaltando que a flexibilidade para realizar mudanças é uma parte natural da administração.
Lula também fez uma análise sobre as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, que ocorrerão em fevereiro e podem influenciar a relação entre o governo e o Congresso. O presidente afirmou que não interferirá nessas eleições, mas demonstrou preocupação com a manutenção de uma base aliada forte. Ele também comentou sobre mudanças na sua estratégia de comunicação, com a chegada do publicitário Sidônio Palmeira à Secretaria de Comunicação Social do Planalto, após a saída de Paulo Pimenta.