A pesquisa Quaest, divulgada nesta semana, mostrou que a desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva superou pela primeira vez a aprovação, com 49% dos entrevistados desaprovando e 47% aprovando o desempenho do presidente. Apesar desse resultado, Lula minimizou a importância da pesquisa e afirmou que não se preocupa com sondagens sobre a avaliação do governo, destacando que é muito cedo para se fazer avaliações definitivas sobre o governo, especialmente em relação às eleições de 2026.
O presidente também comentou que, se algum dia se preocupasse com pesquisas, convocaria uma coletiva de imprensa para manifestar essa preocupação. Além disso, aliados de Lula têm defendido ajustes urgentes na comunicação do governo para reverter a tendência de queda, com foco especial no Nordeste, onde o Partido dos Trabalhadores tradicionalmente possui um forte apoio popular.
A entrevista de Lula, concedida no Palácio do Planalto, marcou uma mudança na estratégia de comunicação do governo. Após uma série de encontros com jornalistas, o presidente agora adota um formato mais aberto, sem tema previamente anunciado. A mudança na comunicação ocorre após a substituição do deputado Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação Social do Planalto, cargo responsável pela coordenação dessa estratégia.