O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a recente queda de popularidade de seu governo, após a divulgação de pesquisa que mostrou 49% de desaprovação contra 47% de aprovação. Em entrevista realizada no Palácio do Planalto, ele afirmou que não se preocupa com os resultados das sondagens e destacou que, caso algum dia se importasse com pesquisas, convocaria uma coletiva para informar isso ao público. Lula também ressaltou que é muito cedo para avaliações sobre seu governo, considerando o curto período de tempo desde o início do mandato.
A pesquisa divulgada pela Quaest foi a primeira a registrar uma desaprovação superior à aprovação desde o início da série histórica. No entanto, Lula destacou que, para ele, essas pesquisas não têm grande impacto e reforçou que é necessário ter paciência. A avaliação do governo, segundo o presidente, não pode ser feita com base em um intervalo tão curto de tempo, como os dois anos de mandato que já se passaram.
Aliados de Lula sugerem a realização de ajustes na comunicação do governo, especialmente no Nordeste, onde o PT tem forte apoio tradicional. Para isso, uma nova estratégia de comunicação foi adotada, com a nomeação do publicitário Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social, no lugar do deputado Paulo Pimenta. Em sua entrevista, Lula também abordou mudanças na abordagem com jornalistas, mencionando o formato mais organizado das reuniões e o menor número de perguntas por veículo.