A pesquisa Quaest divulgada nesta semana revelou que 49% dos entrevistados desaprovam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 47% o aprovam, marcando pela primeira vez que a desaprovação supera a aprovação desde o início da série histórica. Essa queda de popularidade foi destacada no cenário político atual, e aliados do presidente sugerem que ajustes urgentes são necessários, especialmente na região Nordeste, onde o Partido dos Trabalhadores (PT) tradicionalmente conta com forte apoio.
Em entrevista no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (30), Lula minimizou o impacto da queda de sua popularidade, enfatizando que não se preocupa com os resultados de pesquisas de avaliação de seu governo. A declaração do presidente reflete uma postura de tranquilidade diante da oscilação nos índices de aprovação, que pode refletir em parte a complexidade do momento político e econômico vivido pelo país.
A entrevista, realizada sem tema previamente anunciado, também marcou uma mudança na estratégia de comunicação do governo. Após a chegada do publicitário Sidônio Palmeira à Secretaria de Comunicação Social, substituindo Paulo Pimenta, o governo passou a adotar novas abordagens em suas interações com a imprensa, refletindo uma tentativa de reforçar o diálogo e melhorar a imagem pública.