O mercado financeiro teve um dia positivo na quinta-feira, impulsionado pelas declarações de Lula sobre a responsabilidade fiscal e a gestão das estatais Petrobras e Vale. O presidente reafirmou sua confiança nas políticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e destacou a importância de manter o controle da política monetária, com a nomeação de Gabriel Galípolo para o Banco Central. Além disso, o governo apresentou dados fiscais positivos, com um déficit primário dentro da meta fiscal de 2024, embora com a exclusão de despesas extraordinárias.
Na agenda econômica, o Brasil se prepara para a divulgação da taxa de desemprego e outros dados do mercado de trabalho, enquanto nos Estados Unidos, o Deflator das Despesas com Consumo Pessoal (PCE) ganha destaque, com expectativas de leve alta nos números mensais e anuais. O governo brasileiro também abordou questões de tarifas internacionais, com Lula destacando que, em caso de tarifas impostas pelos EUA, o Brasil reagiria com reciprocidade, especialmente em relação a produtos norte-americanos.
O cenário político também se movimenta com a aproximação de uma reforma ministerial e a eleição para a presidência da Câmara e do Senado. A reforma já começou com mudanças na Secretaria de Comunicação Social, e o governo segue atento às movimentações políticas que podem afetar a governabilidade. No setor corporativo, Petrobras e Taesa se destacam com atualizações importantes, como a licença ambiental para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas e a nomeação de uma nova diretora financeira na Taesa.