O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma entrevista descontraída com jornalistas no Palácio do Planalto, onde discutiu diversos temas, incluindo sua saúde, a inflação de alimentos e combustíveis, e a relação com o governo dos Estados Unidos. Lula garantiu estar totalmente recuperado após o acidente doméstico que sofreu em outubro de 2024 e descartou que tenha autorizado reajustes no preço do diesel, enfatizando que decisões sobre preços de combustíveis cabem à Petrobras. Em relação à inflação, o presidente se mostrou cauteloso, evitando medidas drásticas para não provocar consequências adversas no mercado.
Lula também abordou a possibilidade de uma reforma ministerial, admitindo que estuda mudanças no governo, mas sem confirmar nomes específicos. Sobre a queda de popularidade, o presidente ironizou as pesquisas de opinião, afirmando que não se preocupa com os índices de aprovação. Em relação ao cenário econômico, ele reiterou o compromisso com a responsabilidade fiscal, destacando que não haverá novas medidas de ajuste fiscal, a menos que seja necessário. Quanto à política externa, Lula criticou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e afirmou que, caso Donald Trump decida taxar produtos brasileiros, o Brasil adotará medidas recíprocas.
Em sua defesa da democracia, Lula alertou sobre os riscos de regimes autoritários, destacando a importância da manutenção da democracia para o bem-estar da humanidade. Afirmou também que não há interesse imediato em conversas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas que mantém o compromisso de defender a democracia em nível global, como tem feito desde o período eleitoral. O presidente reafirmou a relevância de se manter a democracia funcionando para garantir conquistas sociais e políticas.