O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quinta-feira (30), a situação envolvendo a deportação de cidadãos brasileiros pelos Estados Unidos, o que gerou atritos com o governo americano. A questão se tornou sensível especialmente após a posse de Donald Trump como presidente dos EUA, uma situação delicada para o governo brasileiro, considerando as divergências políticas entre ambos. Lula, embora busque estabelecer uma relação pragmática com o novo presidente americano, especialmente em questões ambientais, procura evitar um conflito com os Estados Unidos, dado seu histórico de parceria com o Brasil.
Recentemente, Lula se reuniu com ministros, representantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Federal para discutir a deportação. No entanto, o governo brasileiro orientou cautela, visando não agravar a situação com o novo mandatário dos EUA. A medida se deu após o retorno de um grupo de brasileiros deportados, que chegaram a ser transportados de forma indignante, algemados e acorrentados, o que levou o governo a solicitar a retirada das algemas e a enviar um avião da FAB para finalizar o transporte.
Além disso, a conversa de Lula com jornalistas no Palácio do Planalto, sem tema pré-estabelecido, marca uma mudança na sua estratégia de comunicação. Com a nova gestão da Secretaria de Comunicação Social do Planalto, Lula tem adotado uma abordagem mais direta com a imprensa. No início do mandato, o presidente realizava encontros mais formais, com jornalistas nacionais e internacionais, em cafés no Planalto, com uma pergunta por veículo de imprensa. A recente mudança de postura busca otimizar a interação com a mídia, ajustando sua forma de comunicar-se com o público e com a imprensa.