O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou ter autorizado o aumento do diesel e afirmou que a decisão sobre reajustes de combustíveis cabe à Petrobras. Segundo ele, essa competência não pertence ao governo federal, mas à empresa estatal. Lula também desconsiderou a possibilidade de um movimento de caminhoneiros, enfatizando que qualquer insatisfação seria resolvida por meio de diálogo, como sempre ocorreu durante sua gestão.
Lula também destacou que a alta nos preços dos combustíveis foi provocada por mudanças no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pelos estados. O aumento do ICMS, que entrará em vigor em fevereiro, foi discutido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária e gerou inquietação entre os caminhoneiros, que planejam se reunir para discutir o impacto do reajuste. Apesar disso, o presidente garantiu que o preço do diesel ainda está abaixo dos níveis de dezembro de 2022.
Além disso, Lula afirmou que, mesmo que a Petrobras decida reajustar os preços para ajustar a inflação de 2023 e 2024, os combustíveis continuarão mais baratos em comparação a dezembro de 2022. O presidente também revelou que não foi informado, nem consideraria necessário ser, sobre qualquer possível reajuste, embora tenha havido discussões internas na Petrobras sobre a necessidade de aumentos nos preços, as quais, até o momento, não resultaram em nenhuma mudança.