As votações para as eleições presidenciais na Bielorrússia foram encerradas, e, de acordo com sondagens de boca de urna realizadas pelo Comitê das Organizações Juvenis da Bielorrússia, o atual presidente Alexander Lukashenko teria sido reeleito com 87,6% dos votos. Essa vitória lhe garante um sétimo mandato no cargo. A divulgação dos resultados oficiais está prevista para segunda-feira, 27.
A oposição local considera o pleito uma farsa, comparando-o com as eleições de 2020, que geraram intensos protestos em todo o país. Lukashenko, que exerce a presidência há mais de três décadas, mantém estreitos laços com Moscou, dependendo de apoio político e subsídios russos para sua permanência no poder. Diversos outros candidatos, como Oleg Gaidukevich e Anna Kanopatskaya, obtiveram porcentagens mínimas de votos, refletindo um cenário em que a oposição enfrentou desafios significativos para competir com a autoridade do atual presidente.
Embora os resultados ainda precisem ser confirmados oficialmente, os cartazes de campanha com a imagem sorridente de Lukashenko dominaram o país, evidenciando o controle centralizado e a falta de uma concorrência real. A eleição gerou críticas sobre a ausência de um processo democrático genuíno, o que agrava a percepção de que o autocrata continua a dominar o cenário político da Bielorrússia sem adversários significativos.