O início do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos gerou reações significativas de organizações internacionais e líderes estrangeiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou sua esperança de que o governo Trump reverta a decisão de retirar o país da instituição, enquanto a presidente do México enfatizou a importância de manter a calma diante das ações americanas, destacando sua abordagem humanitária para a questão migratória. Além disso, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, manifestou disposição para retaliar caso Trump avance com a aplicação de tarifas de 25% sobre produtos canadenses.
Em uma visão mais ampla, líderes de outros países se pronunciaram sobre o impacto potencial das decisões de Trump. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, e a premiê da Itália, Giorgia Meloni, expressaram interesse em fortalecer suas relações com os Estados Unidos. Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, questões globais como o multilateralismo e o combate às mudanças climáticas também foram abordadas, com a China enfatizando a importância do livre comércio e a União Europeia se posicionando de maneira pragmática frente às políticas do novo governo.
Enquanto as reações à política externa e econômica de Trump se espalhavam, o Brasil também destacou suas perspectivas. Durante o evento em Davos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apontou que, com o foco de Trump em combustíveis fósseis, o Brasil está bem posicionado para atrair investimentos em energias renováveis, aproveitando sua imagem como um país comprometido com a sustentabilidade.