Líderes da Alemanha, Reino Unido e França manifestaram descontentamento em relação às recentes declarações de Elon Musk sobre a política europeia. Musk criticou abertamente o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, sendo acusado de espalhar informações enganosas. As reações dos líderes europeus foram firmes, destacando a preocupação com a crescente influência de Musk na política do continente. A agendada reunião de Musk com Alice Weidel, líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), a menos de um mês das eleições alemãs, gerou controvérsia devido ao apoio implícito ao partido de extrema-direita, conhecido por suas posições anti-imigração.
O chanceler Scholz qualificou as declarações de Musk como erráticas, ressaltando que seu apoio ao AfD é uma questão mais significativa do que as críticas pessoais que recebeu. O primeiro-ministro britânico, Starmer, também se defendeu das acusações de Musk, que o acusou de não agir em um caso de exploração sexual. Starmer considerou as declarações de Musk como ultrapassando os limites aceitáveis, refletindo uma retórica tóxica associada à direita política. O presidente francês, Emmanuel Macron, também criticou o empresário, questionando seu apoio a uma nova coalizão reacionária e sua intromissão nas questões políticas alemãs.
Nos primeiros dias de 2025, Musk continuou a atrair atenção internacional com suas postagens polêmicas. Entre elas, estavam pedidos de libertação de um radical britânico e elogios a um político conservador canadense. Sua influência na política norte-americana, especialmente em relação ao ex-presidente Donald Trump, já havia sido notada em 2024, o que aumentou as preocupações sobre o impacto de suas ações nas democracias ocidentais.