O líder interino e vice-primeiro-ministro da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, aceitou na última sexta-feira (10) a renúncia do chefe do serviço de segurança presidencial, Park Jong-joon. A demissão ocorreu após a prisão de Park em meio a um interrogatório policial sobre o bloqueio de tentativas de prisão do presidente Yoon Suk Yeol, acusado de impor a lei marcial em dezembro, e que teve seu impeachment aprovado recentemente. O serviço de segurança presidencial foi responsável por evitar que uma operação policial fosse realizada em sua residência oficial, onde o presidente permanece desde então.
Em meio à crise política, as autoridades sul-coreanas planejam uma nova tentativa de prisão do ex-presidente, enquanto investigam se a imposição da lei marcial pode ser considerada uma tentativa de rebelião. A situação gerou confrontos entre a polícia e o serviço de segurança presidencial, dificultando a resolução do impasse entre as duas entidades. Choi lamentou o agravamento da situação e pediu a colaboração de legisladores para estabelecer uma investigação independente sobre o ocorrido.
O governo sul-coreano enfrenta desafios em encontrar uma solução legalmente viável para resolver o conflito, já que a atual estrutura jurídica do país não parece ser suficiente para lidar com o impasse entre as duas agências. A busca por um entendimento bipartidário continua, mas o cenário político permanece tenso, com novas tentativas de resolução aguardadas nas próximas semanas.