Larissa Manoela entrou com um processo contra a gravadora Deckdisk devido a um contrato vitalício assinado por seus pais em 2012, quando ela tinha apenas 11 anos. O acordo foi aditado em 2018, mantendo os pais como representantes da artista. O processo, que tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, impede Larissa de acessar os direitos financeiros e as produções musicais, incluindo as disponíveis nas plataformas digitais.
A advogada de Larissa, Patrícia Proetti, afirmou que o contrato contém cláusulas abusivas, como a vitaliciedade, e falta transparência financeira, já que a artista nunca teve acesso a relatórios sobre os valores provenientes do acordo. A artista não recebe remuneração pelas suas produções e, atualmente, os direitos sobre suas músicas estão restritos ao contratante.
O processo ocorre após Larissa Manoela revelar, em 2023, que rompeu a relação profissional com seus pais, que administravam sua carreira e patrimônio. Ela afirmou que, mesmo após atingir a maioridade, não recebia informações sobre sua situação financeira, o que a levou a questionar a gestão de seus recursos. A artista declarou que abriu mão de um patrimônio estimado em R$ 18 milhões na disputa com seus pais.