Robert F. Kennedy Jr., indicado por Donald Trump para comandar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, enfrentou intensas críticas em sua audiência de confirmação no Senado. Parlamentares democratas questionaram seu histórico e suas declarações controversas sobre vacinas, alegando que ele tem promovido teorias conspiratórias e desencorajado o uso de vacinas. Kennedy, por sua vez, defendeu sua posição afirmando que não é contra vacinas, que seus filhos são vacinados e que seu foco será no combate a doenças crônicas, como obesidade e diabetes.
A principal preocupação dos senadores democratas foi o histórico de Kennedy em divulgar opiniões sem evidências, como sua afirmação de que nenhuma vacina seria totalmente segura e eficaz. Além disso, suas declarações sobre a COVID-19 e a doença de Lyme também foram mencionadas como exemplos de afirmações questionáveis. O senador Ron Wyden destacou que as declarações de Kennedy ajudaram a alimentar a desinformação, especialmente em relação às vacinas.
Apesar das críticas dos senadores democratas, vários republicanos expressaram apoio a Kennedy, destacando sua atuação em questões de saúde pública. O futuro da sua nomeação agora depende da votação do Comitê de Finanças do Senado, que decidirá se aprova ou não sua indicação para o cargo. A nomeação de Kennedy é vista com ceticismo, mas os republicanos controlam o Senado, o que mantém as perspectivas de confirmação em aberto.