O desenvolvimento das cidades brasileiras depende da inclusão efetiva da juventude nas políticas públicas. Atualmente, dados alarmantes revelam que 9,8 milhões de jovens entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham, mas 93% deles estão em busca de oportunidades. Este cenário evidencia a necessidade urgente de ações que garantam a educação de qualidade, formação profissional e o acesso a empregos dignos, de modo a reduzir a desigualdade e promover a inclusão social. Além disso, a falta de oportunidades para esse público impacta não apenas suas vidas, mas também o crescimento econômico do país, com perdas significativas devido à evasão escolar.
A inclusão da juventude nas decisões políticas também é fundamental para fortalecer a democracia e o engajamento social. Ao promover a participação ativa dos jovens em processos decisórios, como conselhos municipais e ações comunitárias, é possível criar uma geração mais consciente e engajada. A juventude tem o potencial de ser a principal agente de transformação em um mundo que exige inovação e soluções sustentáveis. Investir em áreas como educação tecnológica, economia verde e cultura de paz é essencial para que as cidades se tornem centros de soluções globais alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Diante das mudanças estruturais e dos desafios globais, é imperativo que as administrações municipais priorizem políticas públicas voltadas para a juventude. O custo de não educar e incluir esse grupo é significativamente maior do que os investimentos necessários para transformá-los em protagonistas do desenvolvimento local. Portanto, garantir que os jovens tenham acesso a oportunidades de educação, trabalho e participação é uma estratégia vital para promover a prosperidade e a sustentabilidade nas cidades.