A Justiça dos Estados Unidos suspendeu temporariamente a ordem do presidente Donald Trump para congelar parte dos gastos do governo em programas de assistência. A medida, que visava revisar os recursos do governo e alinhá-los às prioridades do presidente, afetou áreas como saúde, pequenas empresas e programas de recuperação de desastres. A oposição, incluindo ONGs e pequenos empresários, criticou a ação, alegando que ela prejudicava serviços essenciais, como pagamentos ao Medicaid e a professores de pré-escola.
A decisão judicial impede o governo de bloquear os recursos destinados aos programas em andamento até o dia 3 de fevereiro, quando ocorrerá uma audiência em Washington. A Casa Branca garantiu que programas essenciais não seriam impactados, como o Seguro Social, Medicare e alguns auxílios alimentares, e afirmou que havia problemas técnicos temporários em portais de pagamento, mas que nenhum pagamento havia sido afetado. Contudo, houve relatos de interrupções no financiamento de programas como o Head Start em algumas regiões.
Os democratas argumentaram que o congelamento violava a autoridade do Congresso sobre os gastos federais, enquanto os republicanos defenderam a medida como uma forma de controlar o orçamento público. O impacto de outros programas, como pesquisa científica e construção de rodovias, ainda é incerto. Além disso, o governo já havia suspenso recentemente a ajuda financeira para outros países, o que afetou programas de ajuda humanitária e assistência a imigrantes.