O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco decidiu suspender o julgamento de um homem acusado de homicídio, aceitando o pedido da defesa para a instauração de um incidente de insanidade mental. O réu, de 23 anos, confessou o assassinato da mãe e alegou ter sido vítima de agressões desde a infância, motivando o crime. O processo ficará suspenso até a conclusão da avaliação da saúde mental, que será realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) em até 45 dias.
A defesa argumentou que o comportamento do acusado, demonstrado em entrevistas após o crime, indicava sinais de insanidade, como a falta de arrependimento e a ausência de emoção ao relatar os fatos. O réu foi interrogado sobre o número de facadas e a motivação do crime, sem expressar sentimentos ou remorso. A ausência de reações emocionais foi um dos pontos ressaltados pela defesa para justificar a necessidade de avaliação psicológica.
A vítima, de 47 anos, foi encontrada morta em sua residência em Rio Branco, vítima de múltiplas facadas. O filho, que morava com a mãe, confessou o crime à polícia e foi preso em flagrante. A decisão judicial de suspender o julgamento enquanto a condição mental do acusado é analisada destaca a importância de considerar fatores psicológicos em casos de grande complexidade como este.